No último domingo, Austin Dillon conquistou uma vitória polêmica no Cook Out 400, realizado no Richmond Raceway. A corrida, que terminou em uma emocionante prorrogação, foi marcada por manobras agressivas e colisões que geraram controvérsia entre os competidores e fãs.
Dillon, pilotando o Chevrolet Camaro nº 3 da Richard Childress Racing, estava determinado a garantir sua primeira vitória na NASCAR Cup Series em dois anos. Na última volta da prorrogação, Dillon colidiu com o carro nº 22 de Joey Logano, da Team Penske, jogando-o contra a cerca de proteção. Em seguida, Dillon bateu no Toyota nº 11 de Denny Hamlin, da Joe Gibbs Racing, enquanto passava, permitindo que ele cruzasse a linha de chegada apenas 0,116 segundos à frente e garantisse a vitória.
Logano e Hamlin expressaram sua frustração com as ações de Dillon. Logano, visivelmente irritado, classificou a manobra como “ridícula” e “inaceitável”, enquanto Hamlin destacou que a falta de penalidades para pilotagem agressiva na NASCAR incentiva esse tipo de comportamento.
Dillon, por sua vez, defendeu suas ações, afirmando que, após dois anos sem vitórias, ele precisava fazer o que fosse necessário para vencer. “Eu odeio ter que fazer isso, mas às vezes é necessário”, disse Dillon. Ele também agradeceu aos fãs, sua equipe e sua família pelo apoio durante os tempos difíceis.
A vitória de Dillon garantiu-lhe uma vaga nos playoffs, uma reviravolta significativa, já que ele estava em 32º lugar na classificação antes da corrida. Esta vitória marca a quinta de sua carreira na NASCAR Cup Series e a primeira desde 2022.
A controvérsia em torno da vitória de Dillon no Cook Out 400 certamente será discutida por muito tempo, destacando os desafios e as emoções intensas do automobilismo de alto nível.